Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Morte Indigna: quando o Estado e a Religião afrontam o direito e a sacralidade da vida.

2020; Faculdade Unida de Vitória; Volume: 8; Issue: 1 Linguagem: Português

10.35521/unitas.v8i1.1701

ISSN

2358-3037

Autores

Veronica Cristina Ruchdeschel Magalhaes,

Tópico(s)

Patient Dignity and Privacy

Resumo

O artigo visa questionar se existe o direito natural de morrer condignamente, quando o ser humano já perdeu seu sentido de ser, a partir de uma perspectiva natural da morte e não como um evento inconciliável à vida. Também apontará que tabus religiosos não contribuem para o alcance do reconhecimento de meios que poderiam amenizar a inquietação acerca da morte, como é o caso da eutanásia - que objetiva uma partida benevolente aos pacientes com prognósticos irreversíveis. Para mais, questionará sobre até onde vai o poder do Estado para tornar a vida uma obrigação, decidindo, a despeito da vontade da pessoa, se ela pode ou não ter um final tranquilo e digno.

Referência(s)