Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Longevidade e custo da assistência: o desafio de um plano de saúde de autogestão

2020; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE COLETIVA; Volume: 25; Issue: 10 Linguagem: Português

10.1590/1413-812320202510.15562018

ISSN

1678-4561

Autores

José Antonio Diniz de Oliveira, José Mendes Ribeiro, Isabel Cristina Martins Emmerick, Vera Lúcia Luiza,

Tópico(s)

Chronic Disease Management Strategies

Resumo

Resumo O objetivo deste artigo é analisar a relação entre o custo da assistência e o envelhecimento da população assistida por um plano de autogestão, refletindo sobre possibilidades de enfrentamento do desafio advindo dessa conjunção de fatores. Trata-se de um estudo descritivo do período 1997 a 2016, efetivado a partir de dados secundários provenientes da operadora do plano de saúde em estudo, e outro banco administrativo de operadora de autogestão de grande abrangência nacional. Os idosos (mais de 60 anos) aumentaram no período do estudo 55,5%. Já os chamados “muito idosos” (acima de 80 anos) cresceram em quantidade 332,8%. A população acima de 60 anos corresponde a 25,7% do total sendo responsável por 68,8% das despesas. A grande maioria da população atendida (84,6%) está localizada no Estado no Rio de Janeiro, o qual tem o mais alto custo per capita em saúde no País. Foi encontrada relação entre o envelhecimento da população beneficiária e o aumento das despesas. É imperioso investir em iniciativas de promoção da saúde e prevenção de doenças como forma de melhora da qualidade de vida e viabilidade financeira do plano, além de definir um sub-sistema que delimite e discipline o acesso à rede e seja aceito pelos beneficiários.

Referência(s)