
[ID 51714] RELAÇÃO DA ANSIEDADE COM O ZUMBIDO CRÔNICO
2020; Volume: 24; Issue: 3 Linguagem: Português
10.22478/ufpb.2317-6032.2020v24n3.51714
ISSN2317-6032
AutoresMariana Lopes Martins, Cláudia da Silva Carneiro, Danilo Augusto de Holanda Ferreira, Wagner Teobaldo Lopes de Andrade, Melyssa Kellyane Cavalcanti Galdino, Thaís Mendonça Maia Wanderley Cruz de Freitas, Marine Raquel Diniz da Rosa,
Tópico(s)Occupational Health and Burnout
ResumoObjetivo: Investigar o nível de ansiedade em pacientes com queixa de zumbido e analisar a relação entre os dois fatores. Metodologia: Pesquisa do tipo estudo de campo, descritiva, transversal e observacional, com caráter quantitativo. A amostra foi composta por 65 indivíduos com queixa de zumbido, sendo 38 mulheres e 27 homens, com média de idades de 53,1 anos e 52,9 anos, respectivamente. Os critérios de elegibilidade foram ter mais de 18 anos e apresentar zumbido crônico. Todos os voluntários passaram por avaliação audiológica básica e realizaram acufenometria. Além disso, realizou-se a anamnese do zumbido e aplicou-se o Tinnitus Handicap Inventory, a Escala Visual Analógica e o Inventário de ansiedade traço e estado. Resultados: Observou-se um nível de ansiedade, predominantemente, baixo na amostra (50,7% IDATE–Traço e 76,9% IDATE–Estado). A intensidade do zumbido não teve relação com o grau de incômodo do som, nem com o nível de ansiedade. Em relação ao incômodo do zumbido, verificou-se que foi proporcional ao aumento da ansiedade traço. Ao dividir os grupos por sexo e por idade e compará-los com o incômodo do zumbido e com os valores do IDATE-Traço, foram encontrados resultados significativos, apenas, para o sexo feminino. Conclusão: Verificou-se uma relação entre o incômodo do zumbido e os níveis de ansiedade. Portanto, a ansiedade deverá ser investigada pelos profissionais que tratam indivíduos com queixa de zumbido, possibilitando a melhoria da qualidade de vida desta população.
Referência(s)