
Experiência de Telecardiologia no Hospital São José de Palmares Do Sul em 2016 / Telecardiology experience in São José de Palmares do Sul Hospital in 2016
2020; Brazilian Journal of Development; Volume: 3; Issue: 5 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv3n5-083
ISSN2595-6825
AutoresAntônio Furlanetto Corte, Luísa Gallas Eickhoff, Ana Luíza Fonseca Siqueira, Cláudio Roberto Amorim dos Santos Júnior, Gustavo Farias Porciúncula, Rafael Canani Sommer, Michele dos Santos Gomes da Rosa,
Tópico(s)Healthcare Regulation
ResumoIntrodução: A Telemedicina é o ramo da Medicina que permite a assistência remota a comunidades que não possuem cuidados de saúde especializados. Dentre as especialidades médicas, a cardiologia pode ser considerada um dos mais importantes campos de aplicação da telemedicina. O objetivo da pesquisa é relatar a experiência de atendimentos de telecardiologia no Hospital São José de Palmares do Sul, com base em dados obtidos dos atendimentos clínicos gerais realizados por estudantes de medicina da PUCRS em conjunto com cardiologistas do serviço de teleconsultoria do Hospital São Lucas. Metodologia: Os atendimentos da telecardiologia ocorreram no Hospital São José de Palmares do Sul. Os materiais utilizados foram eletrocardiógrafo e computador. Os pacientes foram triados e receberam exame clínico por estudantes de medicina da PUCRS, sendo em seguida encaminhados para realização do ECG. Os resultados dos ECGs foram registrados no sistema de telessaúde eHealth Platform Online. Médicos cardiologistas do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL) receberam acesso aos dados dos pacientes via sistema de telessaúde, fornecendo hipóteses diagnósticas e sugestões de manejo para os médicos do Hospital São José de Palmares do Sul. A partir dos dados clínicos e alterações no ECG coletados foram realizadas comparações com as diversas variáveis encontradas e descritos os resultados. Resultados: Dentre as queixas mais apresentadas durante o exame clínico realizado pelos estudantes de medicina da PUCRS, 17 pacientes relataram dor no peito (53%), 10 dispneia (31%), 4 palpitação (13%), 3 cansaço (9%), 2 ansiedade (6%), 1 taquicardia (3%), 1 bradicardia (3%). Dos 32 pacientes, 2 não realizaram ECG (6%) e 6 não tiveram alteração no ECG (19%). Foi observada alteração no exame de ECG pelos cardiologistas em 24 pacientes (75%). Conclusão: A telecardiologia pode melhorar o processo de tomada de decisão dos clínicos gerais, evitar hospitalizações desnecessárias, reduzir o tempo pré-tratamento em emergências cardíacas, racionalizar os custos da saúde e promover o atendimento domiciliar.
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