Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Coordenação motora fina: do Direito às propostas pedagógicas da Pedagogia Waldorf em disgráficos / Fine Motor Coordination: from Law to the Waldorf Pedagogy pedagogical proposals for dysgraphics

2020; Brazilian Journal of Development; Volume: 6; Issue: 9 Linguagem: Português

10.34117/bjdv6n9-567

ISSN

2525-8761

Autores

Santuza Mônica de França Pereira da Fonseca, Aurenisia Coutinho Ivo, Magno Alexon Bezerra Seabra, Francisco José García Figueiredo, Michelle Amaral Albuquerque Guedes, Naiara de Souza Sales, Larissa Sousa Henrique de Meireles, Ângela Maria Félix da Silva,

Tópico(s)

Physical Education and Gymnastics

Resumo

Objetivamos compreender a disgrafia e sua questão fulcral, que é a coordenação motora fina, a partir do Direito às propostas pedagógicas baseadas na Pedagogia Waldorf. O referido transtorno não se reflete necessariamente sobre a capacidade intelectual, porém interfere na capacidade de escrita, o que provoca um mau rendimento escolar. Quanto aos aspectos da motricidade, numa perspectiva holística, resgatamos o filósofo Rudolf Steiner, com sua proposta pedagógica denominada Pedagogia Waldorf. Steiner (2000), nos alerta nos seus estudos, a importância do contato com a natureza, e de um ambiente rico em vivências práticas e brinquedos naturais para o desenvolvimento da coordenação motora das crianças, tanto a ampla como a coordenação motora fina. Para Steiner (1999) o movimento é essencial e, no período que percorre do nascimento aos sete anos, as crianças estão completando o desenvolvimento de seu corpo físico. A escrita é uma das habilidades humanas mais importantes e expressivas e a Pedagogia Waldorf, pois auxilia a criança a desenvolvê-la, proporcionando inúmeras possibilidades na aproximação com os elementos vivos, no desenvolvimento dos sentidos, e de vários saberes que, ao longo de seu processo educativo, vão ampliar o seu mundo e fornecer valores éticos, saudáveis, de compaixão e cuidado com as coisas da vida e do planeta que habita. Ademais, lançam-se pistas de atividades que poderão auxiliar os pais, professores e profissionais, para que as crianças e jovens superem os inúmeros desafios presentes na aquisição da escrita. É necessário que as crianças e os jovens que apresentam o transtorno, sejam compreendidos e atendidos em suas necessidades, e que encontrem seus lugares no mundo para tornarem-se protagonistas das suas próprias histórias.

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