
Assistência de enfermagem em unidade de terapia intensiva nas alterações sistêmicas causadas pela sepse / Nursing assistance in intensive therapy unit in the systemic changes caused by sepse
2020; Brazilian Journal of Development; Volume: 3; Issue: 5 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv3n5-003
ISSN2595-6825
AutoresAuriléia Perdigão Costa de Souza, Ricardo Amorim de Souza Garcia, Mario Felisberto da Silva Neto,
Tópico(s)Healthcare Regulation
ResumoIntrodução: Dentre as patologias que acometem pacientes críticos nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) a sepse, o choque séptico e a disfunção de múltiplos órgão são as maiores causas de morte. A sepse é definida pela ocorrência de uma reação inflamatória sistêmica, a síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS), com um foco infeccioso presumido ou evidente. A associação de sepse com disfunção orgânica caracteriza a sepse grave. Revisão de literatura: Este estudo trata-se de uma revisão de literatura, com artigos publicados entre 2014-2018 com base nos periódicos SCIELO e Lilacs. As principais ações de enfermagem identificadas diante de uma suspeita de quadro infeccioso com evolução para a SIRS foram: observação da frequência cardíaca; verificação da PVC, saturação venosa de oxigênio, gasometria arterial, monitorização da hipoperfusão, hipoxemia e oligúria, coleta de hemocultura e administração de antibióticos conforme protocolo. A demora na administração de antibióticos aumenta o risco de óbito. Desta forma, não se deve esperar o resultado das culturas para iniciá-lo, ao identificar o agente agressor troca-se de antimicrobiano caso necessário. É importante que o enfermeiro na sua abordagem inicial observe as manifestações clínicas de hipoperfusão apresentadas pelo paciente como a hipotensão, hipoxemia e oligúria. Conclusão: Conclui-se que a enfermagem trabalha no suporte terapêutico da doença, devendo oferecer uma assistência voltada para a identificação de possíveis complicações, sendo necessário que o enfermeiro utilize de seus conhecimentos científicos de forma a provocar mudanças na prática assistencial, oferecendo suporte necessário para que o cuidado seja individualizado, voltado para as necessidades do indivíduo.
Referência(s)