
Alimentos transgênicos e segurança alimentar e nutricional no Brasil / Transgenic foods and food and nutritional security in Brazil
2020; Brazilian Journal of Development; Volume: 3; Issue: 5 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv3n5-046
ISSN2595-6825
AutoresMariana Souza Silva, Felicson Leonardo Oliveira Lima, Carlos Danilo Cardoso Matos Silva, Marcus Vinícius Cardoso Matos Silva,
Tópico(s)Genetically Modified Organisms Research
ResumoO mundo tem sido espectador de rápidas transformações e as mudanças têm se tornado constantes, passando a ser uma certeza no cenário econômico mundial. Dentro deste contexto, surge um novo paradigma biotecnológico, o dos alimentos transgênicos. Os Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), também conhecidos como transgênicos foi uma das inovações da biotecnologia e da engenharia genética trazida pela Revolução Verde que tinha o propósito de aumentar a produção agrícola através de sementes modificadas, insumos industriais e maquinários em 1966, nos Estados Unidos. Justificando-se, entre outras prerrogativas, o uso de alimentos transgênicos como solução da fome mundial, sem riscos à saúde da população e ao meio ambiente. Desta forma o presente trabalho teve como objetivo correlacionar os alimentos transgênicos com a segurança alimentar e nutricional no Brasil mediante estudos e pesquisas da literatura sobre o tema abordado, baseados em informações obtidas através de levantamento bibliográfico extraído de dados como Google Acadêmico, SciELO, PubMed, artigos científicos e documentos de órgão oficiais. Face a essa premissa, discute-se alimentos transgênicos no Brasil sob a abordagem da segurança alimentar destacando as vantagens e desvantagens e a regulamentação sobre o cultivo de alimentos geneticamente modificados. Pode-se concluir que o respaldo científico é incerto no que se referem aos transgênicos, mesmo apresentando aporte através da rotulagem e biossegurança a segurança alimentar. Dada a importância dos alimentos para população que os consome, as políticas relativas às culturas geneticamente modificadas devem sempre se basear em opiniões isentas de ideologias, advindas de um debate aberto e transparente com diversos segmentos da sociedade. Opiniões essas que devem ser fundamentadas em consistentes pesquisas laboratoriais, a fim de minimizar os juízos de valor e a subjetividade nas discussões.
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