
Abordagem metodológica para o ensino de Arquitetura de Computadores em ambientes não formais
2020; Volume: 28; Linguagem: Português
10.5753/rbie.2020.28.0.335
ISSN2317-6121
AutoresCarlos Roberto Beleti, Camila Andrade de Macedo, Vitor Hugo Santos Alencar, Robertino Mendes Santiago, Alexandre Prusch Züge,
Tópico(s)Science and Education Research
ResumoA população brasileira, nos últimos anos, tendo maior contato com máquinas computacionais, precisa compreender o funcionamento dessas máquinas, pois, isso se torna importante para facilitar tarefas do cotidiano como, por exemplo, a aquisição de um computador que atenda às necessidades do indivíduo. Entretanto, para tal, faz-se necessário aprender conceitos da Arquitetura de Computadores, relacionados às características e funcionalidades de hardware de uma máquina computacional, compreendendo as diferenças fundamentais entre componentes físicos e reconhecendo sua utilidade. Tradicionalmente, o ensino de Arquitetura de Computadores é realizado por meio de cursos de graduação ou em cursos técnicos, onde o público-alvo almeja qualificação profissional. Entretanto, raras são as iniciativas de ensino de Arquitetura de Computadores para públicos não iniciados em Computação e sem interesse técnico. O presente trabalho apresenta uma abordagem metodológica para o ensino de Arquitetura de Computadores em ambientes não formais para públicos não iniciados em Computação. Essa abordagem metodológica utiliza-se do Modelo de Rotação por Estações, da Gamificação e da Taxonomia dos Objetivos Educacionais. O público-alvo, deste trabalho, foi de crianças em idade escolar com faixa etária entre 11 a 14 anos. A análise das atividades realizadas demonstrou que a abordagem metodológica foi satisfatória. Os (as) participantes conseguiram atingir os níveis de conhecimento e compreensão do domínio cognitivo e os níveis de recepção, resposta e valorização do domínio afetivo, ambos da Taxonomia dos Objetivos Educacionais. A realização do pré-teste e do pós-teste validam a avaliação realizada pela taxonomia, destacando ganhos em acertos, após a aplicação da abordagem metodológica, de 33 pontos percentuais, em média.
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