
Disparidades em saúde da população LGBTQIA+: a atuação médica frente a este cenário
2020; Volume: 13; Linguagem: Português
10.25248/reac.e4872.2020
ISSN2595-7899
AutoresTainara Sales Miranda, Mônica Isaura Corrêa, Ana Beatriz Vieira da Silva, Allan Caio Veloso Souza, Liza Valim de Mello, Laila Naiane da Silva Bahia, Marcela Gonçalves Chagas de Laia, Marina Ribeiro Ferreira Araújo, Tamyres Souza Máximo,
Tópico(s)Gender, Sexuality, and Education
ResumoO presente estudo buscou analisar, por meio de uma revisão de literatura, a qualidade do atendimento médico à população de lésbicas, gays, bissexuais e transsexuais (LGBTQIA+) sob a perspectiva da assistência humanizada, e destacou as demandas por uma assistência à saúde abrangente e equitativa a esse público. O artigo analisa os aspectos que determinam a não inclusão dessa minoria aos serviços de saúde, as situações de vulnerabilidade pelas quais a comunidade LGBTQIA+ é submetida, além de avaliar a qualificação profissional no atendimento à essa população, principalmente no âmbito da Atenção Primária à Saúde. Verificou-se que este grupo permanece sujeito a cuidados de saúde estereotipados e com base no sistema binário de sexualidade, o que leva a um atendimento preconceituoso e tendencioso por parte dos profissionais da saúde. Portanto, apesar dos avanços em relação à demanda do público LGBTQIA+, o profissional deve estar preparado para oferecer serviços à essa minoria, e é importante que seja introduzido durante a graduação. Também é essencial prestar assistência livre de crenças pessoais e viés ideológico para que seja possível disponibilizar um cuidado equitativo, acessível e centrado na pessoa e sua família, assim como determina os princípios do Sistema Único de Saúde.
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