
Partituras de temporalidades inconciliáveis
2020; Postgraduate Program in Tourism of the Federal University of Rio Grande do Norte; Volume: 6; Issue: 2 Linguagem: Português
10.36025/arj.v6i2.17279
ISSN2357-9978
Autores Tópico(s)Memory, Trauma, and Testimony
ResumoEste trabalho investiga produções artísticas que relacionem música e pintura, a noção de fragmento e diário a partir da forma-partitura. A questão da forma-partitura aparece como conceito que possibilita a relação entre música e pintura, pois oferece uma forma de anteparo entre visualidades e sonoridades. Nesta noção de forma-partitura, tenta-se estabelecer a ideia de deriva situacionista com a proposta de Guy Debord de desarticular o fluxo contínuo da cidade, assim como elaborar uma nova cartografia utilizando os territórios físicos, fazendo analogia com os compassos musicais. Cada território traçado pelo mapa Naked City é constituído da sobreposição de várias camadas sonoras de 1957 a 2014. A partir do mapa, a autora estabelece novas derivas em 2014 e amplia a noção de mapa, entendendo-o como uma partitura no sentido expandido. A ideia da cartografia é a apreensão musical da cidade: mapear, criar territórios onde a sonoridade possa existir.
Referência(s)