
Devir-terror: o inconciliável e o dialógico nas ações estético-políticas do coletivo coiote
2017; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA; Volume: 39; Issue: 2 Linguagem: Português
10.5212/uniletras.v.39i2.0003
ISSN1983-3431
Autores Tópico(s)Urban and sociocultural dynamics
ResumoNesse artigo analiso duas ações estético-políticas do Coletivo Coiote.A primeira, uma ação em que imagens sacras foram utilizadas como dildos para masturbações públicas e, logo na sequência, foram quebradas em uma das vias turísticas mais frequentadas da cidade do Rio de Janeiro.Essa ação ocorreu na Marcha das Vadias do Rio de Janeiro, em 2013, momento no qual o Papa Francisco visitava a cidade para a Jornada Mundial da Juventude católica.A segunda ação foi uma costura vaginal realizada para protestar contra os crescentes casos de estupros na cidade de Rio das Ostras, região dos lagos do Rio de Janeiro, em 2014.Esses dois eventos são aqui pensados a partir das noções de terrorismo poético, de pornoterrorismo e de contrassexualidade, respectivamente engendradas por Hakim Bey e Diana J. Torres em suas obras "Caos, terrorismo poético e outros crimes exemplares" ( 2003
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