
Acidentes por animais peçonhentos: uma análise do perfil epidemiológico na região Nordeste do Brasil no período de 2010 a 2019
2020; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 9; Issue: 10 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v9i10.8843
ISSN2525-3409
AutoresJosé Erivaldo Gonçalves, Sandrelli Meridiana de Fátima Ramos dos Santos Medeiros, Iago Dillion Lima Cavalcanti, Ryanne Carolynne Marques Gomes Mendes, Isaac Newton Machado Bezerra, Marília Marlene Nóbrega, Mariel Wágner Holanda Lima,
Tópico(s)Forensic Entomology and Diptera Studies
ResumoObjetivo: A presente pesquisa objetiva caracterizar o perfil epidemiológico dos acidentes por animais peçonhentos na região Nordeste do Brasil. Metodologia: Estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa sobre os acidentes com animais peçonhentos no Nordeste brasileiro no período de 2010 a 2019. Esta pesquisa consistiu em seis etapas, onde estabeleceu critérios bem definidos sobre a coleta de dados, análise e apresentação dos resultados. As variáveis qualitativas foram distribuídas a partir do tipo de animal, sexo, intervalos de faixa etária, tempo decorrido entre a picada e o atendimento, classificação do caso, evolução clínica e estado de notificação. Resultados: A amostra foi composta por 607.966 casos distribuídos nos anos coletados, sendo mais prevalente acidentes envolvendo pessoas do sexo feminino, cor parda, adultos jovens entre 20 e 39 anos e o escorpião o animal mais envolvido nos casos. Houve um aumento exponencial dos acidentes com animais peçonhentos em todos os estados da região Nordeste, variando entre 84,5% e 352,4% entre o primeiro e o último ano do estudo. O Piauí mostrou a maior variação no número de casos, porém a Bahia foi o estado com o maior quantitativo de notificações. A evolução dos casos apresentou um bom indicie de cura. Conclusão: Foi possível caracterizar o perfil epidemiológico dos acidentes por animais peçonhentos na região Nordeste do Brasil. Portanto, tem-se que esses acidentes estão cada vez mais aumentando, com isso torna-se necessário o desenvolvimento de estratégias que possam minimizar os acidentes, agravos e as subnotificações.
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