A Relação entre Logos e Anti-Intelectualismo na Filosofia Cínica
2020; Faculdade Católica de Fortaleza; Volume: 47; Issue: 1 Linguagem: Português
10.51359/2357-9986.2020.248337
ISSN2357-9986
AutoresBrenner Brunetto Oliveira Silveira, Rafael Rodrigues Pereira,
Tópico(s)Classical Philosophy and Thought
ResumoO presente artigo tem como proposta analisar uma problemática que envolve a filosofia cínica, pois sabemos que o cinismo, segundo nos conta Diógenes Laércio, foi uma escola filosófica que tinha como base essencial a prática da ética, isto é, eles eram anti-intelectualistas e, consequentemente, negligenciaram os chamados “estudos acadêmicos”. No entanto, temos relatos de que vários cínicos foram bons oradores e/ou escritores, ou seja, há aqui, aparentemente, um paradoxo envolvendo os cães, pois ao mesmo tempo em que eles, supostamente, negligenciaram tais estudos eles o fizeram brilhantemente. Deste modo, nosso trabalho pretende investigar a função do logos na filosofia cínica. O logos, aqui em questão, é entendido em três formas de representação, a saber: como razão, escrita e fala.
Referência(s)