
Alinhamento postural e saúde musculoesquelética de praticantes adultos de natação
2020; UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA; Volume: 28; Issue: 2 Linguagem: Português
ISSN
2237-9002
AutoresNathalie Yelena Plucinski Cardoso Ribas, Simone Lara, Susane Graup,
Tópico(s)Environmental and biological studies
ResumoO presente estudo tem como objetivo avaliar o alinhamento postural e a saude musculoesqueletica de praticantes adultos de natacao de um municipio do interior do Rio Grande do Sul. Trata-se de um estudo transversal, descritivo diagnostico, quantitativo. Foram incluidos 30 praticantes de natacao e coletados dados de: massa corporal e estatura para calculo do IMC (Indice de Massa Corporal), forca/resistencia abdominal, mobilidade/flexibilidade lombar, fotogrametria para obter ângulos sagitais da coluna vertebral (toracico e lombar) e possiveis fatores associados, com um questionario. Na analise univariada analisou-se as medias, o desvio padrao, as frequencias absolutas e relativas em cada uma das variaveis estudadas, seguidas pelo calculo do intervalo de confianca de 95% (IC95%). Para a analise bivariada, foi utilizado o teste Qui-Quadrado, no qual cada variavel independente foi associada as variaveis dependentes dicotomizadas (“desvio lombar” e “desvio toracico”), sendo considerada significância de 0,05. A maioria dos avaliados apresentou excesso de peso (70%) e dor nas costas (83,3%), desvios nos ângulos lombar (60%) e toracico (66,7%). Verificou-se valores aumentados em 33,3% na lordose lombar e em 63,3% na cifose toracica nesta amostra. Houve associacao significativa com os desvios no ângulo lombar apenas com IMC (p=0,034), pratica em outra atividade fisica (p=0,049) e flexibilidade (p=0,047). Apenas o tempo diario na postura em pe apresentou associacao significativa com a frequencias de desvio sagital toracico (p=0,049). Os praticantes de natacao, em sua maioria, relataram sentir dor nas costas, mas nao houve associacao significativa com o alinhamento sagital dos avaliados. A hipercifose toracica, encontrada em mais da metade desta amostra, foi a alteracao sagital mais comum nesta pesquisa e teve associacao significativa com o tempo que os individuos passam em pe no seu dia-a-dia.
Referência(s)