Artigo Acesso aberto Produção Nacional

IDENTIDADE E A REPRESENTAÇÃO DO FEMININO EM JANE EYRE: RAZÃO, EMOÇÃO E OPRESSÃO

2020; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 21; Linguagem: Português

10.5902/1516849239082

ISSN

2674-6921

Autores

Karina Moraes Kurtz,

Tópico(s)

Ayn Rand and Brontë studies

Resumo

O presente artigo tem como objeto de análise o romance autobiográfico ficcional de Charlotte Brontë, Jane Eyre. O puritanismo e o moralismo religioso que divide a maneira de pensar da personagem principal, Jane, marca a culpa religiosa à qual a personagem é submetida durante sua vida. Os objetivos englobam apontar a repressão sexual feminina na era vitoriana, o modo como ocorre a formação de identidade da protagonista diante de um ambiente hostil e como o romance de Charlotte é ao mesmo tempo uma narrativa de resistência. Entre outros fatores primordiais para compreender a oscilação entre a intuição e os conceitos éticos que permeiam a formação de Jane, estão as alegorias presentes na narrativa, as referências bíblicas, as superstições e diversos símbolos. Este trabalho leva em consideração a importância de obras que evidenciam formas de resistência diante de regimes opressivos e autoritários em relação ao sexo feminino. Conclui-se que os estudos literários são primordiais como uma inesgotável fonte que produz críticas e denúncias de ideologias impostas como forma de controle social, principalmente através da religião e dos sistemas educacionais opressivos.

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