TRIBUTO A OXUM: RIO OIR, DE CILDO MEIRELES E OUVIR O RIO, DE MARCELA LORDY
2019; Institute for Operations Research and the Management Sciences; Volume: 29; Issue: 1 Linguagem: Português
ISSN
1526-551X
Autores Tópico(s)Cultural, Media, and Literary Studies
ResumoA producao de arte e fundamental para que acontecam trocas entre o imaginario, o sagrado e a concretude do mundo. O imaginario identifica culturas e se destaca na atualizacao dos mitos. Na mitologia afro-brasileira de origem ioruba, Oxum e a orixa dos rios e lagos, chave de leitura adotada para a reflexao sobre rio oir (Cildo Meireles, 2011). O disco de vinil apresenta no lado A sons de aguas de rios e no lado B sons de risadas. O documentario Ouvir o rio: uma escultura sonora de Cildo Meireles (Marcela Lordy, 2011) e o resultado da expedicao realizada para a captacao sonora; ele explicita o percurso poetico de Meireles e as alteracoes no projeto. Quais singularidades podem ser estabelecidas entre Oxum e rio oir? O imaginario e pensado em consonância com Maffesoli, Morin e Durand; os atributos de Oxum se ancoram em Guimaraes, Prandi e Verger; e a analise critica da obra de Meireles tem bases em depoimentos de Wiznik e do artista.
Referência(s)