Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

O batuque do Rio Grande do Sul representado em dois contos, de Maria Helena Vargas da Silveira (1940-2009)

2020; UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ; Volume: 22; Issue: 38 Linguagem: Português

10.3895/rl.v22n38.12821

ISSN

2179-5282

Autores

Dênis Moura de Quadros,

Tópico(s)

Urban and sociocultural dynamics

Resumo

São diversas as formas de resistência negra no Brasil. Cada região recebera escravos de diversas partes da África concebendo e desenvolvendo as práticas religiosas de maneiras distintas. O mesmo ocorre no Rio Grande do Sul em que não há a presença de Terreiros de Candomblé, mas sim de Batuque, uma religião de matriz africana específica da região sul estendendo-se ao Uruguai. Pouco conhecida e divulgada, a religião afro-gaúcha carece de estudos teóricos, ao que nos propomos nesse artigo partindo do trabalho antropológico basilar (CORRÊA, 2016) e de outros que partem da vivência diária no Terreiro (FERREIRA, 2008; OXALÁ, 2009; SILVA, 2016; OXALÁ, 2017). Além disso, a partir da Literatura Afrofeminina (SANTIAGO, 2012), analisaremos dois contos da autora negra gaúcha Maria Helena Vargas da Silveira (1940-2009): Jogo de búzios, de Odara: Fantasia e realidade (1993), e Tia Bernarda de Ogum, de Tipuana (1997), em que o Batuque é central para o desenvolvimento das narrativas que recuperam a tradição afrodiaspórico gaúcha.

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