
Ardentes trópicos: febres e saúde pública no Brasil joanino
2020; Fundação Oswaldo Cruz, Casa de Oswaldo Cruz; Volume: 27; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s0104-59702020000400002
ISSN1678-4758
Autores Tópico(s)Historical Studies on Reproduction, Gender, Health, and Societal Changes
ResumoResumo Com exceção da febre amarela, as febres ainda foram pouco exploradas pela historiografia da saúde brasileira. No século XIX, contudo, sua presença na vida social era quase incontornável, atingindo enormes parcelas da população. Suas vítimas padeciam de uma grande variedade de sintomas em que a identificação e a terapêutica eram objeto de intensos debates nos círculos médicos. A intelectualidade luso-brasileira, atenta tanto aos debates médicos europeus quanto a experiências clínicas, esforçou-se para fornecer respostas na forma de intensa produção impressa; no entanto, as manifestações febris encontradas nos trópicos representavam um desafio extra à sua formação europeia, forçando-a a conjugar experiências adquiridas em partes distintas do Império na constituição de saberes específicos sobre as febres tropicais.
Referência(s)