
Tradição e saúde e as mudanças nas necrópoles de Pelotas/RS
2016; Volume: 12; Issue: 2 Linguagem: Português
10.47692/cadhistcienc.2016.v12.33872
ISSN2675-7214
AutoresAnderson Pires Aires, Ester Judite Bendjouya Gutierrez,
Tópico(s)Amazonian Archaeology and Ethnohistory
ResumoO artigo busca identificar na história mortuária possíveis classificações das necrópoles quanto às suas organizações e aos seus costumes. Por meio de estudo sobre as formas de sepultamento no Brasil do século XIX, os cemitérios da cidade de Pelotas foram analisados e agrupados em duas categorias. A necrópole da tradição abrangeu os quatro primeiros campos santos da cidade. Nesse grupo, foram observadas características que perpetuavam as tradições da Igreja, sem uma preocupação sobre os perigos que os corpos em decomposição junto à cidade apresentavam. A necrópole da saúde seguiu determinações para evitar a propagação de doenças, representou um campo santo de Pelotas e utilizou soluções da cidade romana da Antiguidade, adaptadas para auxiliar na organização da necrópole. Com isso, verificou-se que a preocupação com a saúde substituiu a tradição nos campos santos de Pelotas, mudando os locais de sepultamento para evitar a propagação de doenças provindas dos corpos em decomposição.
Referência(s)