
Análise da Fadiga Relatada e das Forças Musculares Respiratória e Periférica em indivíduos com Câncer em Tratamento
2020; Volume: 66; Issue: 4 Linguagem: Português
10.32635/2176-9745.rbc.2020v66n4.1051
ISSN2176-9745
AutoresKarina Oliveira Prado Mariano, Ricardo da Silva Alves, Ana Paula Aparecida Mantuani, Sabrina Rosse Carvalho, Carmélia Bomfim Jacó Rocha, Denise Hollanda Iunes, Juliana Bassalobre Carvalho Borges, Leonardo César Carvalho,
Tópico(s)Palliative and Oncologic Care
ResumoIntrodução: Nos últimos anos, o tratamento do câncer evoluiu, possibilitando uma maior sobrevida ao paciente, porém os efeitos colaterais, como a diminuição da imunidade e a fadiga, influenciam o sistema respiratório e muscular. Objetivo: Analisar a fadiga e as forças musculares respiratória e periférica em voluntários com câncer em tratamento e em indivíduos saudáveis. Método: Trata-se de um estudo analítico, observacional, transversal e controlado. Os indivíduos foram distribuídos em dois grupos: um grupo de câncer em quimioterapia e/ou em radioterapia (GCA: n=98; homens=35,72%; mulheres=64,28%; idade=58,13±13,26 anos; índice de massa corporal (IMC=26,23±4,04 kg/m2; tempo de diagnóstico de câncer=27,54±9,61 meses) e um grupo controle (GC: n=86; homens=30,23%; mulheres=69,77; idade=59,24±12,87 anos; IMC=26,76±4,04 kg/m2). Para todos os indivíduos, a fadiga relatada foi avaliada, usando-se a subescala de fadiga do questionário The Functional Assessment of Cancer Therapy-Fatigue (FACT-F). A avaliação das pressões respiratórias máximas foi realizada por meio da manovacuometria e da força de preensão palmar por intermédio da dinamometria manual. Resultados: O GCA apresentou maior índice de fadiga relatada (p<0,001; f2=0,382), valores inferiores para as variáveis respiratórias (PImax: p<0,001; f2=0,441; PEmax: p<0,001; f2=0,361), força de preensão palmar esquerda (p=0,024 f2=0,182), se comparado ao GC. Conclusão: Voluntários com câncer em quimioterapia e/ou em radioterapia apresentaram maiores níveis de fadiga relatada, com reduções da força muscular respiratória e da força de preensão palmar.
Referência(s)