
Contribuições para uma política de escritura em saúde: o diário cartográfico como ferramenta de pesquisa
2020; Autonomous University of Barcelona; Volume: 20; Issue: 3 Linguagem: Português
10.5565/rev/athenea.2617
ISSN2014-4539
AutoresHelvo Slomp, Emerson Elı́as Merhy, Mônica Lage da Rocha, Rossana Staevie Baduy, Clarissa Terenzi Seixas, Maira Sayuri Sakay Bortoletto, Kathleen Tereza da Cruz,
Tópico(s)Urban and sociocultural dynamics
ResumoO presente ensaio é uma reflexão a partir de algumas experiências de pesquisa em saúde com abordagem cartográfica e registros em diário de campo. Mais do que um mero instrumento de registro, o diário cartográfico é um material empírico multimeios, multilínguas, multivozes e, especialmente, multitempos, narrativa coletiva das afetabilidades, ferramenta singular-coletiva produzida no encontro. Registrar uma pesquisa cartográfica é adentrar uma dimensão temporal, um agir intuitivo que atualiza o passado porque é escrita “de dentro” dos encontros, e inclui as vozes dos sujeitos. Na cartografia a presença do narrador no texto não é viés, mas condição, havendo diferentes modos de entrada, de coautoria narrativa ou vistas dos pontos de vista. Utiliza-se de qualquer variação de qualquer dos três modos discursivos principais para se citar o outro: o discurso direto, o indireto ou o indireto livre, mas especialmente este último, porque possibilita uma máxima interferência de discurso.
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