
O QUESTIONAMENTO DO EXIBICIONISMO MACHISTA NA OBRA DE ELVIRA VIGNA
2020; Volume: 34; Linguagem: Português
10.47250/intrell.v34i1.14629
ISSN1980-8879
AutoresRicardo Araújo Barberena, Ana Carolina Schmidt,
Tópico(s)Youth, Politics, and Society
ResumoO presente trabalho encarrega-se de vislumbrar a representação das mulheres, principalmente as personagens que exercem trabalho sexual, na obra de Elvira Vigna, Como se estivéssemos em palimpsesto de putas (2016). A narrativa expõe a perspectiva machista que persegue as mulheres em geral e apresenta uma série de estigmas para então derrubá-los com os questionamentos de uma aguçada narradora. Homi Bhabha estabelece que o estereótipo é uma cadeia contínua de outros estereótipos, tal conceito norteará a análise, posto que trataremos dos aspectos que compõem a representação das personagens. Ainda sobre as ferramentas de opressão abordaremos as palavras Pierre Bourdieu sobre violência simbólica, assim como elucidaremos acerca de identidade e representação com o amparo de Regina Dalcastagné e Stuart Hall. Debruçando-nos sobre o texto ficcional apontaremos a visão falocêntrica que surge para ser problematizada ou até mesmo ridicularizada, expondo assim o exibicionismo machista. PALAVRAS-CHAVE: Mulher. Estereótipo. Subjetividade.
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