
Plantas medicinais: uma estratégia na educação em saúde infanto-juvenil
2020; Volume: 7; Issue: 13 Linguagem: Português
10.21166/rext.v7i13.1178
ISSN2674-9319
AutoresGisele Oliveira, Emília Gabriela Santos Ferreira, Gildásio Warllen dos Santos, Carla Ladeira Gomes da Silveira, Genison Oliveira Santos, Liziane Martins,
Tópico(s)Environmental Sustainability and Education
ResumoA implementação de pesquisas sobre saúde no âmbito escolar infantil, por meio de estratégias educacionais dentro de uma perspectiva interdisciplinar, contribui para uma melhor compreensão do conceito ampliado de saúde. O objetivo deste estudo foi conhecer os “saberes” sobre plantas medicinais e promover a sensibilização na integralização da saúde e do ambiente, por meio de práticas pedagógicas, de estudantes de 4º e 5° anos da na Escola Municipal Professor Moabh Cristal Félix, Teixeira de Freitas, Bahia. A pesquisa foi realizada por meio de questionários semiestruturados, exposições dialogadas e de oficinas educativas, alicerçadas em três eixos temáticos: “O que é saúde?”, “O segredo das plantas” e “Terra, minha casa”. Foi levantado que 68 utilizam plantas medicinais. O chá foi a forma de uso mais citada (88), seguida do xarope (37). As principais plantas citadas pelos estudantes foram erva-cidreira (54); boldo (37); capim da lapa (35); erva-doce (24) e hortelã (10). A maioria das plantas eram colhidas nas próprias residências (74) e na de vizinhos (24); 42% dos estudantes relataram que as mães manipulavam as plantas, seguidas das avós, com 27 %, e dos pais, 11%. É interessante ressaltar que 74% dos estudantes não consideram que as plantas também podem causar mal à saúde. As oficinas contribuíram para incorporar novas concepções do que é saúde, valorizar os benefícios das plantas medicinais, bem como atentar para o autocuidado, que deve partir de um contexto individual e ambiental.
Referência(s)