Condicionantes da desigualdade no acesso ao mercado laboral e remuneração em profissionais da saúde do Peru

2020; Universidad Colegio Mayor Nuestra Señora del Rosario; Volume: 18; Issue: 3 Linguagem: Português

10.12804/revistas.urosario.edu.co/revsalud/a.9687

ISSN

2145-4507

Autores

Olga Vicentina Pacovilca Alejo, César Cipriano Zea Montesinos, Rafael Reginaldo-Huamaní, Tula Susana Guerra Olivares, Gabriela Ordóñez Ccora, Gelber Sebasti Pacovilca Alejo, Melisa Pamela Quispe-Ilanzo, Alfredo Enrique Oyola-García,

Tópico(s)

Rural Development and Agriculture

Resumo

Introdução: O objetivo deste estudo foi identificar os fatores condicionantes da desigualdade no acesso ao mercado laboral e remuneração nos profissionais da saúde do Peru. Materiais e métodos: se realizou um estudo observacional baseado na análise secundária dos principais resultados do Inquérito Nacional de Graduados Universitários e Universidades, 2014 com uma amostra de 1974 profissionais da saúde submetida a expansão para realizar o cálculo de qui-quadrado, odds ratio cru (ORC) e odds ratio ajustado (ORA) mediante regressão logística, com seus intervalos de confiança ao 95%. Resultados: existiu maior risco de desocupação em mulheres (ORA: 1,574; IC95%: 1,456-1,702), de universidades públicas (ORA: 1,137; ic95%: 1,068-1,210) oo localizadas em províncias diferentes a Lima e Callao (ORA: 1,552; IC95%: 1,452-1,661). A auto-identificação como mestiços (ORA: 0,704; IC95%: 0,621-0,798), quéchuas (ORA: 0,653; IC95%: 0,556-0,767), aymaras (ORA: 0,679; IC95%: 0,511-0,902) e outros (ORA: 0,549; ic95%: 0,432-0,698) teve um efeito protetor frente ao desemprego. As mulheres (ORA: 1,580; IC95%: 1,484-1,682), os quéchuas (ORA: 1,259; IC95%: 1,092-1,451) e os graduados de universidades localizadas fora de Lima e Callao (ORA: 2,601; IC95%: 2,455-2,756) apresentaram maior risco de remuneração inferior aos 1000 soles; em contraste, a graduação de uma universidade pública (ORA: 0,784; IC95%: 0,744-0,828) diminuiu a probabilidade de remuneração menor a 1000 soles. Conclusões: o sexo, a etnia, o centralismo e o nível socioeconômico estariam condicionando a desigualdade no mercado laboral apesar do maior nível de instrução obtido pelos profissionais de saúde.

Referência(s)
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