Características dos determinantes sociais em saúde: Caminhoneiros em uma rodovia do Brasil
2020; Linguagem: Português
10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/saude/caracteristicas-dos-determinantes
ISSN2448-0959
AutoresIsabel Cristina Ribeiro Regazzi, Gabriele da Silva Lopes, Giúlia Kamille de Medeiros Padilha, Virgínia Maria de Azevedo Oliveira Knupp, Kamille Santos Siqueira Gevú,
Tópico(s)Traffic and Road Safety
ResumoO presente estudo direcionou-se a atender a seguinte questão norteadora: Quais as características de alguns dos determinantes sociais a saúde dos caminhoneiros de uma rodovia Federal do Brasil? Desta forma, foi realizado um levantamento das características de alguns dos determinantes sociais a saúde dos caminhoneiros de uma rodovia do estado Rio de Janeiro (RJ), Brasil. Trata-se de um estudo quantitativo, exploratório e de corte transversal. Os dados foram coletados por meio de um formulário contendo perguntas fechadas sobre a saúde física e mental dos caminhoneiros e analisados por técnicas de estatística descritiva. Foi montado um stand junto ao posto da Polícia Federal na rodovia BR 101 no trecho de Casimiro de Abreu – RJ, onde os caminhoneiros eram abordados para realizarem avaliação de saúde e preencherem a pesquisa. Participaram da pesquisa 28 caminhoneiros, nos quais o total era do sexo masculino, sendo que 89,3% relataram não possuir diabetes mellitus e 86,5% não apresentaram hipertensão arterial sistêmica. Foi observado que 78,6% dos caminhoneiros possuem residência fixa no estado do Rio de Janeiro, 71,4% relataram não possuir plano de saúde, 50% portavam categoria de habilitação “D” e 35,7% possuem carga horária de trabalho de 8 horas por dia. Em relação ao tipo de produto transportado 92,8% desses profissionais relataram não transportar materiais perigosos. Destaca-se que a profissão de caminhoneiro é uma carreira que aumenta a vulnerabilidade dos trabalhadores a doenças e agravos a saúde, visto que as características específicas deste exercício laboral e seu ambiente de trabalho propiciam ao trabalhador a adotar maus hábitos alimentares e de descanso, além de favorecer o sedentarismo, o estresse e a redução da procura por um serviço de atenção primária a saúde.
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