
O real e as aparências na personagem rei Cláudio, no comando da coroa dinamarquesa, em Hamlet, de William Shakespeare
2020; UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI; Volume: 8; Issue: 3 Linguagem: Português
10.47295/mgren.v8i3.2146
ISSN2317-0433
AutoresAdelson Oliveira Mendes, Thiago Martins Prado,
Tópico(s)Contemporary and Historical Greek Studies
ResumoA usurpação da coroa pelo rei Cláudio fez com que ele mesmo chegasse ao poder do reino na Dinamarca, entretanto é preciso entender como os bastidores da cena política da corte favoreceram tal ato. Tendo por referência a obra Gertrudes e Cláudio , de Updike, um romance que relê a peça Hamlet , de Shakespeare, foi realizado um estudo do ato usurpatório, das suas motivações e evoluções presentes na personagem Cláudio. A. C. Bradley atribui elogios à gestão do rei Cláudio. George Wilson Knight assume sua defesa ao rei dinamarquês e, ainda, culpabiliza a loucura desenfreada do príncipe Hamlet. Rodrigo Lacerda também toma frente à crítica shakespeariana a favor do rei Cláudio e diz que o então rei faz um governo real, e não na ilusão do deveria. A usurpação, o fratricídio e a dualidade com seu sobrinho compõem a cena do rei Cláudio ao mesmo tempo em que o irmão sustenta, com maquinações maquiavélicas, os bastidores da corte. DOI: https://doi.org/10.47295/mgren.v8i3.2146
Referência(s)