Artigo Acesso aberto Revisado por pares

MORFOLOGIA AGLUTINANTE NO PORTUGUÊS ANGOLANO FORMAÇÃO DE NEOLOGISMOS HÍBRIDOS

2020; UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI; Volume: 9; Issue: 4 Linguagem: Português

10.47295/mren.v9i4.2793

ISSN

2316-1663

Autores

Hilton Fortuna Daniel,

Tópico(s)

Linguistics and Education Research

Resumo

O português vernáculo de Angola tem-se mostrado, com certa incidência, com uma morfologia aglutinante. Por isso, este estudo tem como objetivo a análise dos processos de formação de neologismos resultantes de hibridismos entre as línguas nativas angolanas e o português. Estes neologismos têm-se mostrado produtivos e enriquecedores para a variante do português falado localmente, a qual congrega elementos vernaculares referentes às línguas bantu e morfemas latinos incorporados através da única língua oficial em Angola. Servindo-nos, principalmente, de recolhas de vocábulos em obras literárias de referência, as quais constituem os corpora do presente estudo, apresentamos cinquenta neologismos híbridos, tendo por base o quimbundo, o umbundo, o tchókwe, o quicongo e formantes afixais latinos. Estes neologismos constituem um aporte de natureza deverbal, deadjetival e denominal que resultam das adjunções interlinguísticas. Com este estudo, pretendemos compreender a sistematização e operação a que os falantes procedem ao longo dos tempos, considerando as variedades linguísticas locais. DOI: https://doi.org/10.47295/mren.v9i4.2793

Referência(s)