
Prevalência do risco de queda e fatores associados em idosos residentes na comunidade
2020; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO; Volume: 23; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/1981-22562020023.200076
ISSN1981-2256
AutoresAline Priori Fioritto, Danielle Teles da Cruz, Isabel Cristina Gonçalves Leite,
Tópico(s)Cerebral Palsy and Movement Disorders
ResumoResumo Objetivo: Estimar a prevalência do risco de queda e fatores associados. Método: Estudo transversal com 339 idosos comunitários residentes em Juiz de Fora, MG. O risco de queda foi avaliado pelo Teste Timed Up and Go categorizado em baixo (<10 segundos), moderado (11-20 segundos) e alto (>20 segundos). Os sintomas de ansiedade e depressão, medo de cair, capacidade funcional para atividades instrumentais de vida diária e força de preensão palmar foram avaliados pelo Patient Health Questionnaire, Falls Efficacy Scale – Internacional – Brasil, Escala de Lawton e Brody e dinamômetro manual JAMAR, respectivamente. Foi construído um modelo teórico de determinação com três blocos hierarquizados. As variáveis com valor de p≤0,05 permaneceram no modelo final. Resultados: A prevalência de baixo, moderado e alto risco de queda foi de 36%, 43,7% e 20,3%, respectivamente. As variáveis associadas ao moderado risco de queda foram sexo feminino, idade entre 71-80 anos e >80 anos. Permaneceram associadas ao alto risco idade >80 anos, autopercepção de saúde geral negativa, necessidade de ajuda para andar através de dispositivo auxiliar, auxílio humano e medo de cair. Conclusão: O estudo evidenciou alta prevalência de moderado e alto risco de queda. Com exceção da idade avançada, os fatores associados ao moderado e alto risco foram distintos. Esses resultados podem ser considerados na abordagem do idoso sob risco a fim de possibilitar a escolha da intervenção mais adequada e nos convoca a pensar em estratégias e políticas públicas que garantam a prevenção de quedas e um envelhecimento saudável.
Referência(s)