
Testando os níveis da Hipótese Sapir-Whorf na sala de aula: uma aplicação do método Aprendizagem Baseada em Projeto
2020; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO; Volume: 16; Issue: Esp. Linguagem: Português
10.31513/linguistica.2020.v16nesp.a39407
ISSN2238-975X
AutoresAniela Improta França, Isabella Lopes Pederneira, Guilherme Augusto Duarte-Borges, Rafaella Nunes de Brito Correa, Milene Chrystine Carvalho Cupertino, Caroline Azevedo Dantas, Laisa Seiceira Ferreira, Marcelle Cristina Da Paixão de Freitas, Aldemar Norek de Oliveira Lima, Rodrigo Pinto Kubrusly de Miranda, Justine Yumi Otomo, Camilla Dantas da Silva Ribeiro, Josiane Moraes Anjos da Silva, Pedro Fernando da Silva, Marcelly Apolinario da Silva, Iagatha De Souza Vidal,
Tópico(s)Linguistics and Education Research
ResumoEste artigo reporta uma experiência acadêmica que teve lugar durante o segundo semestre letivo de 2018, na disciplina Introdução à Linguística, obrigatória para o curso de Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Durante parte da disciplina, implementamos uma atividade inspirada no método Aprendizagem Baseada em Projeto (PBL – Project-Based Learning), para abordarmos um item do conteúdo programático: a Hipótese Sapir-Whorf (HSW). A HSW tem duas premissas básicas: (i) A língua que falamos e pensamos molda a maneira como percebemos o mundo; (ii) a existência de vários sistemas de linguagem implica que as pessoas que pensam nessas diferentes línguas devem perceber o mundo de forma diferente. Utilizando a estrutura da PBL, os alunos montaram um experimento envolvendo 22 falantes nativos de russo e português para verificar a versão forte da HBS. O experimento, embora com pequeno número de participantes e uma metodologia básica, seus achados nos permitiram observar que a avaliação dos pressupostos da HSW não podem ser descartados e merecem permanecer em uma agenda de pesquisa que se interesse em olhar para os fenômenos linguísticos de forma mais abrangente e menos dogmática.
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