Artigo Acesso aberto

“O que veio primeiro: o sujeito do inconsciente ou o sujeito de direitos?”: Uma aproximação possível da Psicanálise e das Políticas Públicas

2020; Linguagem: Português

10.5151/iisbsbpsp-39

ISSN

2359-2990

Autores

Giovana Telles Jafelice,

Tópico(s)

Youth, Drugs, and Violence

Resumo

De que adoece o sujeito? Pacto edípico, social e determinantes sociais da saúde Já em 1983, Hélio Pellegrino defendia que a ruptura com o pacto social pode implicar o rompimento com o pacto edípico no nível inconsciente, fazendo com que os impulsos deliquenciais pré edípicos, que estavam recalcados, retornem sob a forma de conduta delinquente e antissocial (Pellegrino, 1983). Na idade adulta, um pacto social se soma ao pacto com a Lei da Cultura, estruturado em torno do trabalho, e a isto se acrescenta a sociedade capitalista como fonte de sobre-repressão. À repressão intrínseca ao processo civilizatório se combina a injustiça social: “a má integração da Lei da Cultura, por conflitos familiares não resolvidos, pode gerar conduta anti-social, mas uma patologia social pode também ameaçar – ou mesmo quebrar – o pacto com a Lei do pai” (Pellegrino, 1983).

Referência(s)