Revisionismo histórico e educação para a barbárie
2020; UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS; Volume: 20; Linguagem: Português
10.5216/revufg.v20.64896
ISSN1677-9037
AutoresBruno Antônio Picoli, Vanessa Chitolina, Roberta Guimarães,
Tópico(s)Youth, Politics, and Society
ResumoO objetivo dessa reflexão é analisar as implicações educacionais e políticas do discurso revisionista e autoproclamado neutro da produtora “Brasil Paralelo” para a jovem democracia brasileira. Recorreu-se à pesquisa bibliográfica, especialmente Adorno, e à produções da empresa, especialmente o documentário “1964: o Brasil entre armas e livros”. O texto está organizado em três partes: a primeira tensiona as relações entre barbárie e educação informal e não formal, a segunda discute a pretensa neutralidade e cientificidade das produções da “Brasil Paralelo” e a terceira, estressa as implicações educacionais e políticas do discurso revisionista. Conclui que a alegada neutralidade e rigor encampam um projeto anticientífico de barbarização que corrói por dentro uma democracia frágil e instável como a brasileira.
Referência(s)