Por defesa: discussões sobre produções de corpos no app Grindr
2019; National Pedagogic University; Issue: 29 Linguagem: Português
ISSN
2462-845X
AutoresRodrigo Lemos Soares, Ariana Souza Cavalheiro, Raquel Pereira Quadrado,
Tópico(s)Cultural, Media, and Literary Studies
ResumoespanolEn este articulo se busca destacar la produccion de subjetividades percibida con el uso de la aplicacion Grindr. Alli, los perfiles falsos asumen diferentes modos de objetivacion basados en sesgos culturales de vertientes posestructuralistas. Elaboramos un perfil a partir de una foto sin rostro. Entrevistamos a veinte usuarios, a quienes preguntamos: “Que te hace producir un perfil y no mostrar tu rostro? Nos damos cuenta de que las formas de interaccion social como resultado en defensa de aquellos que articulan, asegurando al mismo tiempo, posponer el contacto con los ojos. Observamos tambien que, en relacion con las practicas sexuales, ser pasivo significa, en este entorno virtual, un argumento para la exposicion no explicita de los sujetos. Otra justificacion para ocultar su imagen es la posibilidad de expresar deseos sin tener que asumir la responsabilidad que ello acarrea o sus consecuencias. Sin embargo, todas las interacciones indican formas de producir y educar a los usuarios de la aplicacion. portuguesO artigo destina-se a dissertar sobre producoes de subjetividades percebidas a partir do uso midiatico de um aplicativo, o Grindr, no qual os perfis fakes5 assumem diferentes modos de objetivacao, tomados, desse modo, a partir de vieses culturais de vertentes pos-estruturalistas. Enquanto metodologia elaboramos um perfil, no qual foi exposta uma foto do autor. Depois demarcamos uma distância de cinquenta km referente a localizacao dos(as) usuarios(as) e questionamos vinte sujeitos, por ordem de proximidade para responder a seguinte questao: O que te leva a produzir um perfil e nao mostrar o rosto? Percebemos que as formas de interacao social acarretam na defesa daqueles que as articulam, assegurando e ao mesmo tempo, postergando o contato olho no olho. Notamos, tambem, que em relacao as praticas sexuais ser passivo passa a ser tomado, neste ambiente virtual, como argumento para a nao exposicao explicita dos sujeitos. Neste contexto, outras justificativas foram situadas no campo das possibilidades de macular ou depreciar a propria imagem atraves da possibilidade de expressar desejos sem precisar responsabilizar-se de forma direta com consequencias de outras ordens. Contudo, todas as interacoes indicaram modos de produzir e educar os corpos dos(as) usuarios(as) do app. EnglishThe article aims to discuss productions of subjectivities perceived from the media use of an application Grindr in which fake profiles assume different types of objectification, as they are taken from cultural perspectives of poststructuralist trends. As a methodology, a profile was elaborated, in which a photo of the author was exposed and interpretation gestures were given to the subjects who did not present face pictures, but only of different parts of the body -- or other forms of objectivation of subjectivities that implied in the masking of themselves as subjects. Next, a distance up to fifty kilometers was set up and twenty users, in order of proximity, were interviewed and questioned to answer the following question: “What leads you to create a profile and not show your face?”. Our initial analyzes showed that these forms of social interaction entail in the defense of those who articulate them, while at the same time ensuring the postponement of eye-to-eye contact. It was also noted in this virtual environment that, in relation to sexual practices, beeing a bottom is taken as an excuse to the non-explicit exposure of these subjects. In this context, other justifications were placed in the field of possibilities of maculating or depreciating their own image, through the possibility of expressing desires without having to be directly responsible for consequences of other orders
Referência(s)