
Valores ecobiométricos e índice de resistividade da artéria oftálmica externa em catetos (Tayassu tajacu, Linnaeus, 1758)
2020; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS; Volume: 72; Issue: 6 Linguagem: Português
10.1590/1678-4162-11718
ISSN1678-4162
AutoresSabrina Barros Araújo, Flávio Ribeiro Alves, Gérson Tavares Pessoa, R.P.S. Rodrigues, Laécio da Silva Moura, Andrezza Braga Soares da Silva, Almir Pereira de Souza,
Tópico(s)Blood Coagulation and Thrombosis Mechanisms
ResumoRESUMO Foram avaliados ultrassonograficamente, pela via transpalpebral, 28 bulbos oculares de 14 catetos adultos, através de técnica padronizada pelo operador. Adicionalmente foi realizado o estudo hemodinâmico da artéria oftálmica externa pela técnica de Doppler colorido. Os dados coletados foram analisados estatisticamente pelo programa Bioestat 5.0 for Windows, adotando-se 5% de significância. Com a metodologia empregada, obtiveram-se os seguintes valores para os globos oculares direito e esquerdo, respectivamente D1: 1,72 ± 0,29mm e 1,76 ± 0,40mm; D2: 9,95 ± 1,08mm e 10,6 ± 0,99mm; D3: 7,42 ± 0,93mm e 7,45 ± 0,72mm e D4: 17,6 ± 0,78mm e 17,8 ± 0,59mm. Os valores médios do índice de resistividade da artéria oftálmica externa foram 0,435 ± 0,02 e 0,448 ± 0,02 (globos oculares direito e esquerdo, respectivamente). Não houve diferença estatística quanto aos antímeros oculares em nenhum dos parâmetros estudados. Conclui-se que a ecobiometria ocular e a Dopplerfluxometria da artéria oftálmica na espécie Tayassu tajacu é executável e reprodutível, desde que haja domínio do examinador em relação à anatomia e à técnica adequada. Os valores inferidos neste estudo servem de referência para médicos veterinários no diagnóstico de doenças oculares.
Referência(s)