
Correlação entre disfunção temporomandibular e redução de dimensão vertical de oclusão em usuários de prótese total
2020; UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA; Volume: 46; Linguagem: Português
10.34019/1982-8047.2020.v46.28599
ISSN1982-8047
AutoresVívian Gonçalves Carvalho Souza, Camila Moreira Lima, Nataska De Oliveira Souza, Jordana Dias Martins, Laércio Almeida de Melo, Fabíola Pessôa Pereira Leite,
Tópico(s)Environmental and biological studies
ResumoIntrodução: A disfunção temporomandibular (DTM) representa uma das principais causas de dor na região orofacial. A dimensão vertical de oclusão (DVO) refere-se à posição vertical da mandíbula em relação à maxila e seu restabelecimento correto é essencial nas reabilitações protéticas, pois variações deste parâmetro podem influenciar negativamente os quadros de DTM. Objetivo: Avaliar a presença de disfunção temporomandibular em pacientes portadores de prótese total e sua possível associação com a redução de dimensão vertical de oclusão. Material e Métodos: A amostra foi composta de 31 pacientes voluntários, com idades entre 42 e 87 anos, de ambos os sexos, sendo portadores de prótese total, atendidos na Clínica de Prótese Total Removível da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora. A análise da redução de DVO foi realizada através dos testes métrico, estético e fonético e o diagnóstico de DTM foi estabelecido a partir do Eixo I do RDC/TMD (Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders). Os dados foram tabulados e submetidos à análise estatística descritiva no programa pelo SPSS (Statistical Package for the Social Science) versão 15.0 para Windows. Para comparação das variáveis categóricas entre os grupos de DTM foi utilizado o teste Qui-quadrado com nível de significância admitido de 5% (p<0,05). Resultados: De acordo com a análise, 71% dos indivíduos relataram sintomas de DTM e a maioria dos pacientes era do sexo feminino. Embora não houve relação estatisticamente significativa entre a perda de DVO e a presença de DTM, houve uma correlação entre o relato de dor e a presença da patologia (p<0,001). Conclusão: Diante dos resultados obtidos e da metodologia aplicada, concluiu-se que houve uma considerável prevalência de DTM em pacientes usuários de prótese total (71%), mas ao associar DTM com a redução de dimensão vertical de oclusão, não houve significância estatística (p>0,05).
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