Short and long-term clinical impact of transcatheter aortic valve implantation in Portugal according to different access routes: Data from the Portuguese National Registry of TAVI
2020; Elsevier BV; Volume: 39; Issue: 12 Linguagem: Inglês
10.1016/j.repc.2020.02.014
ISSN2174-2030
AutoresCláudio Guerreiro, Pedro Carrilho Ferreira, Rui Campante Teles, Pedro Braga, Pedro Canas da Silva, Lino Patrício, João Carlos Silva, José Baptista, Manuel Almeida, Vasco Gama Ribeiro, Bruno M. Silva, João Brito, Eduardo Infante de Oliveira, Duarte Cacela, Sérgio Madeira, João Silveira,
Tópico(s)Cardiac Imaging and Diagnostics
ResumoThe Portuguese National Registry of Transcatheter Aortic Valve Implantation records prospectively the characteristics and outcomes of transcatheter aortic valve implantation (TAVI) procedures in Portugal. To assess the 30-day and one-year outcomes of TAVI procedures in Portugal. We compared TAVI results according to the principal access used (transfemoral (TF) vs. non-transfemoral (non-TF)). Cumulative survival curves according to access route, other procedural and clinical variables were obtained. The Valve Academic Research Consortium-2 (VARC-2) composite endpoint of early (30-days) safety was assessed. VARC-2 predictors of 30-days and 1-year all-cause mortality were identified. Between January 2007 and December 2018, 2346 consecutive patients underwent TAVI (2242 native, 104 valve-in-valve; mean age 81±7 years, 53.2% female, EuroSCORE-II - EuroS-II, 4.3%). Device success was 90.1% and numerically lower for non-TF (87.0%). Thirty-day all-cause mortality was 4.8%, with the TF route rendering a lower mortality rate (4.3% vs. 10.1%, p=0.001) and higher safety endpoint (86.4% vs. 72.6%, p<0.001). The one-year all-cause mortality rate was 11.4%, and was significantly lower for TF patients (10.5% vs. 19.4%, p 5% (p<0.001) and who underwent non-TF TAVI (p<0.001). Data from our national real-world registry showed that TAVI was safe and effective. The use of a non-transfemoral approach demonstrated safety in the short term. Long-term prognosis was, however, adversely associated with this route, with comorbidities and the baseline clinical status. O Registo Nacional de Cardiologia de Intervenção de Válvulas Aórticas Percutâneas (RNCI-VaP) documenta prospetivamente as características e resultados da VAP em Portugal. Avaliar os resultados a 30 dias e um ano da VAP em Portugal. Comparação dos resultados da VAP de acordo com o acesso (transfemoral – TF versus não transfemoral – não TF). Obtiveram-se curvas de sobrevivência cumulativa de acordo com o acesso, variáveis do procedimento e clínicas. Avaliou-se a segurança precoce (30 dias) do procedimento, de acordo com os critérios Valve Academic Research Consortium-2 (VARC-2). Identificaram-se preditores de mortalidade a 30 dias e um ano. Entre janeiro 2007 e dezembro 2018, realizaram-se 2346 VAP (2242 nativas, 104 Valve-in-Valve [VIV]; idade média 81±7 anos, 53,2% mulheres, EuroSCORE-II [EuroS-II] 4,3%). Sucesso do dispositivo foi obtido em 90,1%, inferior para o não TF (87,0%). Aos 30 dias, a mortalidade global foi de 4,8%, apresentando o TF menor mortalidade (4,3% versus 10,1%, p=0,001) e maior segurança (86,4% versus 72,6%, p<0,001). A mortalidade a um ano foi 11,4%, significativamente menor para o TF (10,5% versus 19,4%, p 5% (p<0,001) e VAP não TF (p<0,001). Dados do RNCI-VaP mostram que a VAP foi segura e eficaz. O acesso não TF mostrou segurança em curto prazo. O prognóstico em longo prazo foi influenciado negativamente por este acesso, assim como comorbilidades e o estado clínico de base do doente.
Referência(s)