Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Mortalidade infantil em uma capital do norte do Brasil: estudo de série temporal

2020; Revista Eletronica Acervo Saude; Volume: 12; Issue: 11 Linguagem: Português

10.25248/reas.e4981.2020

ISSN

2178-2091

Autores

Jeanne Lúcia Gadelha Freitas, Kátia Fernanda Alves Moreira, Priscilla Perez da Silva Pereira, Marcos Antônio Sales Rodrigues, Camila Pardo Dala Riva, André Lucas Santana Barbosa, Edson dos Santos Farias,

Tópico(s)

Global Health and Epidemiology

Resumo

Objetivo: caracterizar e identificar causas de mortalidade infantil em Porto Velho, Rondônia de 2012 a 2017. Métodos: série temporal com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. As frequências e o coeficiente foram realizadas pelo software SPSS Statistics, versão 17. Resultados: Dos 53.321 nascidos vivos, 1,31% vieram a óbitos antes de completar um ano de vida. Destes, 48,93% ocorreram no período neonatal precoce e 56,78% foram por causas não claramente evitáveis. As maiores causas de óbitos foram associadas às ações com adequada atenção ao feto e recém-nascido (46,50%) e à mulher na gestação (32,87%). A principal causa de óbitos neonatais foi por septicemia bacteriana não especificada no recém-nascido (57,73%). O maior coeficiente de mortalidade Infantil foi em 2016 (14,82 óbitos/1.000 nascidos vivos). Conclusão: O óbito infantil no período neonatal precoce ocorreu por causas evitáveis ligadas à atenção ao feto/recém-nascido e à gestante. A mortalidade neonatal por septicemia bacteriana não especificada reflete falhas no pré-natal/parto/pós-nascimento. É imprescindível qualificar profissionais que atuam no ciclo gravídico-puerperal, sobretudo médicos responsáveis pelas notificações para melhorar a vigilância do óbito infantil. Sugere-se avaliar fatores que interferem na qualidade do pré-natal e na assistência realizada no momento do parto.

Referência(s)