
PET-Saúde Interprofissionalidade
2020; UNIVERSIDADE DO CONTESTADO; Volume: 9; Issue: Supl.1 Linguagem: Português
10.24302/sma.v9isupl.1.3397
ISSN2316-347X
AutoresAndressa Conceição Contò, C. Krügel, Carla Beatriz Fernandes de Oliveira, Daniela Bruno dos Santos, Lucas Gerke Cordeiro, Rhandra Grubert Gonzaga Maciel, Thaylla Mwryha Maciel Bueno, Rodrigo G. dos Santos Almeida,
Tópico(s)Environmental Sustainability and Education
ResumoIntrodução: O Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) visa fortalecer a parceria entre o ensino e o serviço. Na sua última edição o programa traz como tema central a Interprofissionalidade, atendendo ao chamado da Organização Mundial de Saúde para implementar a educação interprofissional (EIP) como ferramenta essencial para o desenvolvimento e fortalecimento da força de trabalho na saúde, contribuindo para a redução de muitos desafios enfrentados pelos sistemas de saúde no mundo. Nesse sentido, o PET-Saúde constitui-se uma estratégia de indução de mudanças no processo de formação profissional, possibilitando a identificação de necessidades frequentes vivenciadas no serviço de saúde. A EIP ocorre quando duas ou mais profissões aprendem sobre os outros, com os outros e entre si para uma colaboração mútua e melhoria dos resultados em saúde1. Objetivo: O objetivo desse trabalho é relatar a experiência vivenciada por um grupo de acadêmicos da área da saúde, participantes do PET–Saúde Interprofissionaldiade, sobre a simulação da realização de interconsultas. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência sobre a preparação para a realização de interconsultas, realizado por acadêmicos de enfermagem, fisioterapia, medicina, nutrição, psicologia e farmácia de variados semestres, juntamente com seus preceptores e tutores, durante o mês de agosto de 2019. Inicialmente, foram desenvolvidos os materiais físicos que iriam compor o prontuário interprofissional e subsidiar as consultas. Para o atendimento na atenção primária o grupo julgou necessário a elaboração de uma ficha de caracterização do sujeito, genograma, ecomapa e a classificação internacional de funcionalidade (CIF). Posteriormente os membros forma divididos em dois grupos (1 e 2). Resultados: O grupo 1 realizou a vivência de uma interconsulta através de simulação com paciente standartizado, enquanto o grupo 2 observou a condução do grupo 1. Após o atendimento todos os membros de ambos os grupos discutiram os aspectos positivos da interconsulta e os aspectos a serem melhorados sob a ótica das práticas colaborativas. O exercício dessa atividade possibilitou aos acadêmicos uma reflexão da importância e desafios do trabalho em equipe, desde a construção do prontuário interprofissional até a realização do atendimento. A dificuldade da realização da interconsulta está relacionada à complexidade dos saberes das diversas profissões em saúde, principalmente por não haver conhecimento sobre as práticas comuns e colaborativas entre os profissionais. Considerações Finais: Dessa forma, a partir da experiência do treino da interconsulta, evidencia-se a importância dos profissionais de saúde terem contato com profissões colegas e aprenderam a trabalhar em equipe, desde a graduação, para prestar um atendimento mais eficaz e de qualidade aos pacientes, principalmente no Sistema Único de Saúde. Palavras-chave: Equipe de Assistência ao Paciente. Práticas Interdisciplinares. Ensino.
Referência(s)