Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Anemia Infecciosa Equina - Relato de caso

2020; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 9; Issue: 11 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v9i11.10098

ISSN

2525-3409

Autores

Érica Cristina Rocha Roier, Letícia Meirelles Ávila, Jônathan David Ribas Chagas, Luiz Gustavo Campos Tenório, Thiago Luiz Pereira Marques, Renata Fernandes Ferreira de Moraes, Bruna de Azevedo Baêta, Gustavo Mendes Gomes, Letícia Patrão de Macedo Gomes, Eliene Porto Sad,

Tópico(s)

Animal Disease Management and Epidemiology

Resumo

A Anemia Infecciosa Equina (AIE) é uma doença de distribuição mundial e de considerável importância para a indústria do cavalo, sendo uma das onze doenças de notificação da lista da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Processo infeccioso que acomete equídeos em geral de todas as idades e raças, causado por vírus, transmissível e sem cura. Uma vez infectado, o animal torna-se fonte de infecção permanente, servindo como reservatório do vírus e capaz de transmitir a doença para outros animais, podendo cursar de forma assintomática. Os sinais clínicos envolvem febre alta (39º a 41ºC), anemia, icterícia, fraqueza e edema nos membros e abdômen. A doença é transmitida por por picadas de tabanídeos (Tabanus sp.) e moscas dos estábulos (Stomoxys calcitrans) sendo estes apenas vetores mecânicos, além de agulhas, seringas e utensílios contaminados com sangue infectado, assim como via transplacentária e através do sêmen contaminado. O diagnóstico é feito através do teste de Coggins ou Imunodifusão em Gel de Agar (IDGA) e ELISA, uma vez confirmada a doença, o Serviço Oficial procede o sacrifício do animal positivo, adotando as demais medidas para saneamento da propriedade.

Referência(s)
Altmetric
PlumX