
Impacto da intervenção fonoaudiológica na introdução de dieta via oral em recém-nascidos de risco
2020; Academia Brasileira de Audiologia; Volume: 25; Linguagem: Português
10.1590/2317-6431-2020-2377
ISSN2317-6431
AutoresAndréa Monteiro Correia Medeiros, Dayane Moraes Santos Almeida, Marquise Oliveira Meneses, Thalyta Prata Leite de Sá, Íkaro Daniel de Carvalho Barreto,
Tópico(s)Infant Development and Preterm Care
ResumoRESUMO Objetivo comparar idade gestacional ao nascimento, peso e idade gestacional corrigida na introdução de dieta por via oral de recém-nascidos prematuros, que utilizaram, ou não, sonda enteral para alimentação, de acordo com a intervenção fonoaudiológica recebida. Métodos estudo retrospectivo, transversal do tipo analítico, realizado em uma maternidade pública de referência, no Nordeste do Brasil. Foram analisados 142 prontuários de recém-nascidos de risco. Os participantes foram divididos quanto ao uso, ou não, de sonda enteral (G1 e G2) e realização, ou não, de intervenção fonoaudiológica (GF e GC). Resultados houve diferença entre G1 e G2 quanto ao teste de Apgar, pesos (ao nascer e na alta) e idades gestacionais ao nascimento e corrigida para introdução de via oral (com valores sempre menores em G1); quanto ao tempo de internação e intervenção fonoaudiológica (maiores em G1). Em relação à intervenção fonoaudiológica, houve diferença entre GF e GC quanto aos pesos (ao nascer e na alta), idade gestacional ao nascimento e idade gestacional para introdução de via oral (com valores menores em GF), tempo de internação e uso de mamadeira (maiores em GF). Conclusão o uso de sonda enteral esteve relacionado ao aumento do tempo de internação, enquanto que a intervenção fonoaudiológica impactou a introdução de alimentação por via oral mais precocemente.
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