Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Da Arara-Azul à Gaivota do Litoral Sul: o PAIETS como espaço do sentir, aprender e criar

2020; Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura; Volume: 6; Issue: 5 Linguagem: Português

10.23899/relacult.v6i5.1708

ISSN

2525-7870

Autores

Roberta Ávila Pereira, Lisiane Costa Claro,

Tópico(s)

Rural and Ethnic Education

Resumo

Reconhecemos a necessidade da propulsão por voos de esperança que possibilitem transformações no mundo, no horizonte da Justiça Social e Ambiental, do respeito às diferenças culturais e, sobretudo, à vida na Terra (nas águas, nos ares, na ardência do fogo). Por isso escolhemos como alegoria para nossa tessitura, a “Ararinha-azul” de Carlos Rodrigues Brandão. Na obra “O voo da arara-azul: escritos sobre a vida, cultura e educação ambiental”, Brandão (2007) aborda a representação da Arara-azul como uma compreensão da condição de fragilidade (própria do ser humano), mas, também, da viabilidade de resistência e esperança num cenário que tende a capturar os sonhos e a existência digna. Aprendemos com Brandão que a esse pássaro no contexto nordestino, nos traz lições sobre a vida no planeta. Assim, ao olharmos para o céu no extremo sul do litoral Sul, enxergamos o voo da gaivota e sua viagem dos ares ao mergulho no mar como possibilidade de sentir e aprender sobre pássaros, pessoas e vida. Nesta relação entre as peripécias da gaivota, inspirada nas viagens da Ararinha, narraremos sobre esta aventura, nos voos, percursos, direções e ninhos do Programa de Auxílio ao Ingresso nos Ensinos Técnico e Superior – PAIETS da Universidade Federal do Rio Grande – FURG por meio da alegoria da “arara-azul” criada por Brandão. Assim como a gaivota busca o alimento no mar, o PAIETS nutre-se ao mergulhar na concepção de Educação Popular, por meio dos aprendizados com Paulo Freire e Carlos Rodrigues Brandão.

Referência(s)