
LITERATURA E FILOSOFIA: Bakhtin e Umberto Eco, intertextualidade e dialogismo na obra “O Nome da Rosa”
2020; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí; Volume: 5; Issue: 1 Linguagem: Português
10.52641/cadcaj.v5i1.375
ISSN2448-0916
Autores Tópico(s)Linguistics and Discourse Analysis
Resumo<p>O presente artigo tem como objetivo estudar e compreender o conceito de intertextualidade (dialogismo) em Mikhail Bakhtin e Umberto Eco enfatizando possíveis pontos de convergência/divergência entre os dois autores. Nesse sentido, o estudo em questão examina a origem do conceito de dialogismo em Bakhtin que com os estudos de Kristeva passa a ser visto como intertextualidade. Por sua vez, Eco quando estuda a intertextualidade e a desenvolve na prática em seus romances, como por exemplo, “O Nome da Rosa” retoma a ideia de dialogismo de Bakhtin e o conceito de intertextualidade de Kristeva. Mas, em Eco intertextualidade deve ser compreendida dentro da teoria literária pós-moderna como também em relação a sua ampla teoria da interpretação semiológica. Assim, em Eco a intertextualidade se enriquece com novas conotações, principalmente em relação aos conceitos de “enciclopédia cultura” e “mundos possíveis” que se dialogam com as noções de interdiscursividade e dialogismo de Bakhtin.</p>
Referência(s)