
Potenciais interações entre medicamentos alopáticos e fitoterápicos/ plantas medicinais no Município de Rondonópolis – MT
2020; UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA; Volume: 19; Issue: 3 Linguagem: Português
10.9771/cmbio.v19i3.33253
ISSN2236-5222
AutoresRaquel Aparecida Rodrigues Nicácio, Graziele Ferreira Pinto, Fernanda Rocha Anjos da Silva, Débora Aparecida da Silva Santos, Magda De Matos, Letícia Silveira Goulart,
Tópico(s)Complementary and Alternative Medicine Studies
Resumo<p><strong>Introdução:</strong> no Brasil, a utilização de fitoterápicos e plantas medicinais é uma prática amplamente difundida, todavia, o consumo destes compostos em associação com medicamentos alopáticos caracteriza um risco à saúde devido potenciais interações medicamentosas e seus efeitos. <strong>Objetivo: </strong>analisar as potenciais interações envolvendo fitoterápicos e plantas medicinais com medicamentos alopáticos na população de Rondonópolis, MT. <strong>Metodologia:</strong> trata-se de um estudo transversal de base populacional com 370 participantes. Os dados foram coletados em visitas domiciliares com um instrumento estruturado e padronizado. Para identificar as potenciais interações foi utilizada a base de dados Medscape® e literatura nacional e internacional. <strong>Resultados:</strong> 131 (35, 40%) indivíduos informaram consumir plantas medicinais e ou fitoterápicos concomitante a medicamentos alopáticos. A interação entre fitoterápicos e medicamentos alopáticos mais frequente foi entre <em>Passiflora incarnata</em><em> </em>e cinarizina, para plantas medicinais foi entre hortelã e sinvastatina. As consequências mais prevalentes decorrente das interações foram intensificação da depressão do Sistema Nervoso Central, aumento da anticoagulação e risco de hipoglicemia. <strong>Conclusão: </strong>os dados analisados no presente estudo possibilitaram identificar potenciais interações existentes entre medicamentos alopáticos e plantas medicinais/fitoterápicos na população de Rondonópolis-MT e apontam para a necessidade de se estimular o uso racional da fitoterapia no âmbito da saúde pública.</p>
Referência(s)