
PROJETO DE EXTENSÃO DIÁLOGOS URBANOS NO TERRITÓRIO PAULO FREIRE: POLÍTICAS PÚBLICAS E CONSTRUÇÃO DO DIREITO À CIDADE
2020; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Issue: 29 Linguagem: Português
10.12957/interag.2020.51333
ISSN2236-4447
AutoresAmanda Castro, Leonardo da Costa Bernardo, Maike Silveira Custódio, Mário Ricardo Guadagnin, Thainá Cabral Eugênio, Yasmine de Moura da Cunha, Vinicius Silva de Valentim, Débora Ferrazzo,
Tópico(s)Urban Development and Societal Issues
ResumoA gestão ambiental no espaço urbano ocorre na interface ambiente natural/ambiente construído, e apropriação do espaço, na transformação da paisagem, na identidade com o lugar, no exercício de poder, no território e suas novas territorialidades. O projeto “Diálogos Urbanos no Território Paulo Freire – políticas públicas e construção do direito à cidade” discute o espaço urbano e seus processos de gestão, tendo o fator ambiental como elo de religação das pessoas com o espaço habitado, ou concebido, percebido e vivido para o resgate das relações dialógicas homem/ambiente na reflexão das ações e reações das territorialidades construídas no Bairro Cidade Mineira, na periferia de Criciúma, SC, Brasil. Na busca de caminhos para resolver e amenizar as situações vivenciadas de vulnerabilidades sociais do bairro, o projeto utiliza metodologias participativas. Isto envolve atividades de integração e troca de saberes entre Universidade e Sociedade; a mobilização dos participantes em torno de processos de construção de mecanismos e estratégias participativas que permitam o desenvolvimento da identidade territorial; o diagnóstico e mapeamento dos problemas ambientais e sociais percebidos e vividos pela comunidade; a contribuição na busca de soluções e a consolidação das políticas públicas ambientais urbanas. As atividades são realizadas com encontros quinzenais, por meio de oficinas e rodas de conversas voltadas para diálogos e debates com problematização e levantamento de questões socioambientais percebidas pelos moradores do bairro em metodologias participativas e dinâmicas de grupo, tais como: linha do tempo, diagnóstico rápido participativo, muro das lamentações, árvore dos sonhos, atividades e exposições com resgate histórico do processo de construção e reprodução do espaço urbano. A comunidade por meio da participação e integração ao longo dos encontros, atinge um novo nível de empoderamento, territorialidade e exercício de poder sobre o espaço urbano que possibilita a autonomia comunitária e socioambiental.
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