
Avaliação da independência funcional, qualidade de vida e frequência dos sintomas de depressão em mulheres sobreviventes ao câncer de mama
2020; Revista Eletronica Acervo Saude; Volume: 12; Issue: 12 Linguagem: Português
10.25248/reas.e4880.2020
ISSN2178-2091
AutoresAmanda Novaes Vieira Tertuliano, Renata Alvarenga Vieira, Leidiléia Mesquita Ferraz, Jaqueline Ferreira Ventura Bittencourt, Fabiane Rossi dos Santos Grincenkov, Simone Meira Carvalho,
Tópico(s)Palliative and Oncologic Care
ResumoObjetivo: Avaliar a independência funcional, qualidade de vida e frequência de sintomas depressivos em mulheres sobreviventes ao câncer de mama e verificar a presença de associação entre incapacidade funcional, qualidade de vida e a presença de sintomas depressivos. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, transversal, com uma amostra de conveniência composta por 23 mulheres submetidas à mastectomia ou quadrantectomia com ou sem abordagem axilar. Os instrumentos utilizados foram questionário sociodemográfico, DASH, WHOQOL-bref, e HADS, que avaliavam, respectivamente, a funcionalidade do membro superior, qualidade de vida, e sintomas depressivos. Resultados: A função do membro superior apresentou um percentual 82,60% de incapacidade entre as participantes do estudo e foi associada a domínios físicos e ambientais de qualidade de vida. A qualidade de vida apresentou declínio no domínio físico e o domínio psicológico foi o melhor avaliado. Os sintomas depressivos foram observados em 47,83% das participantes. Conclusão: A incapacidade funcional e os sintomas depressivos foram muito frequentes em mulheres sobreviventes ao câncer de mama. A incapacidade funcional foi associada aos domínios da qualidade de vida, mas não se associou a presença de sintomas depressivos. Destaca-se a importância da detecção e intervenção precoce dos comprometimentos que os tratamentos do câncer de mama podem desencadear.
Referência(s)