
Exercício físico remoto e fadiga em sobreviventes do câncer de mama: uma intervenção em tempos do COVID-19
2020; Sociedade Brasileira de Atividade Física & Saúde; Volume: 25; Linguagem: Português
10.12820/rbafs.25e0152
ISSN2317-1634
AutoresStéphanie Santana Pinto, Luana Siqueira Andrade, Marindia Lacerda Fonseca, Laura dos Reis Nanini, Chaiane Calonego, Esther Gonçalves Meireles, Cristine Lima Alberton,
Tópico(s)Lymphatic System and Diseases
ResumoO objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos de um programa de exercício físico supervisionado remotamente sobre a percepção de fadiga de sobreviventes do câncer de mama durante a pandemia da COVID-19. Participaram do estudo dez mulheres (56,30 ± 14,00 anos) fisicamente ativas, participantes de um programa de extensão universitário e que foram diagnosticadas com câncer de mama entre os estágios I-III (5,65 ± 2,19 anos de diagnóstico). O programa de exercício físico foi realizado de forma supervisionada por meio de chamada de vídeo durante 12 semanas, com duas sessões semanais de 30 minutos, em dias não consecutivos. Os treinos foram compostos por exercícios de mobilidade articular, de força, aeróbios e de equilíbrio, sendo modificados a cada três semanas. A percepção de fadiga relacionada ao câncer foi medida pela Piper Fatigue Scale por meio de chamada telefônica, antes e após as 12 semanas de intervenção. Os dados foram analisados utilizando o teste não-paramétrico Wilcoxon. Os resultados demonstraram valores de todos os domínios da fadiga relacionada ao câncer (fadiga total: p = 0,463; comportamental: p = 0,655; afetiva: p = 0,593; sensorial: p = 0,223; cognitiva: p = 0,141) estatisticamente semelhantes entre os momentos pré e pós intervenção. Conclui-se que, após 12 semanas de um programa de exercício físico supervisionado remotamente por chamada de vídeo, durante o distanciamento social devido a pandemia da COVID-19, a percepção de fadiga de mulheres sobreviventes do câncer de mama permaneceu estável.
Referência(s)