Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

A CONSCIÊNCIA NA FILOSOFIA DA MENTE DE HENRI BERGSON

2020; Volume: 12; Issue: 33 Linguagem: Português

10.36311/1984-8900.2020.v12n33.p84-108

ISSN

1984-8900

Autores

Benilson Souza Nunes,

Tópico(s)

Phenomenology and Existential Philosophy

Resumo

A filosofia da mente contemporânea, bem como as neurociências, desenvolveu nos últimos 70 anos avanços inéditos na investigação da mente. Muito antes desse cenário, contudo, o filósofo francês Henri Bergson (1859 - 1941) apresentou abordagens ontológicas e metodológicas de investigação que compartilham semelhanças importantes com o debate contemporâneo. Em seu artigo intitulado A Alma e o Corpo de 1916, Bergson anunciava problemáticas acerca da superveniência mente-cérebro e esboçava intuições úteis para a compreensão da natureza da consciência. A despeito de sua complicada proposta cosmológica assentada na concepção metafísica de duração, é possível conjecturar, com ressalvas, possíveis perspectivas do autor dentro do atual debate da filosofia da mente quanto ao estatuto da consciência. Assim sendo, teremos, como objetivo geral, a tarefa de visitar algumas obras de Bergson a fim de tentar situá-lo dentro das discussões contemporâneas acerca da consciência, bem como tentaremos, mais especificamente, mostrar algumas das intuições importantes que Bergson oferece para o atual debate com a sua metafísica da duração.

Referência(s)