POLÍTICA E ESTRATÉGIA DE SAÚDE PARA O DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA

1969; Issue: 14 Linguagem: Português

10.47240/revistadaesg.v0i14.840

ISSN

2675-2174

Autores

José João Ferraroni,

Tópico(s)

Indigenous Health and Education

Resumo

Avalia-se a situação sanitária e os níveis de saúde da população amazônica. Ênfase especial é dada às grandes endemias e à maneira com que estas vêm sendo conduzidas pelo serviço de saúde pública nos últimos anos. Verifica-se que, em termos de saúde, o povo amazônico é muito pobre, pouco recebe dos serviços assistenciais de saúde, fazendo com que a mortalidade infantil se equivalha à dos Estados Unidos á 72 anos atrás. A expectativa de vida do homem amazônico é de 15 anos menos que a da população do sul do país, colocando a região em nível de igualdade com os países menos desenvolvidos do mundo. A malária e a hepatite têm aumentado sua prevalência em determinadas áreas da região nos últimos anos, e continuam sem efetivo controle pelo governo. Não existe um projeto global, a longo prazo, para erradicação e controle das grandes endemias da Amazônia. A saúde não é assunto prioritário para a região e parece não haver vontade política para mudar o panorama atual. A crise política e econômica pela qual o país está atravessando acentua mais ainda o problema. Um projeto de saúde é apresentado no sentido de incrementar o desenvolvimento da Amazônia, no período de uma década. Detalham-se as estratégias de implantação de uma política, que vão desde a formação de recursos humanos regionalizados, saneamento básico, serviços integrados de saúde, orientação de termos de medicina popular até o combate à desnutrição. A saúde deve ser entendida como riqueza de um povo, e, em assim sendo, tem influência direta na economia e segurança nacionais. Há necessidade de que o governo e a sociedade iniciem e comecem a pensar em colocar saúde na Expressão Econômica e não só na Expressão Psicossocial do Poder Nacional.

Referência(s)