
Antropofagias tecnocientíficas: devorando algumas ideias
2019; Volume: 1; Linguagem: Português
10.51919/revista_sh.v1i0.38
ISSN2675-6404
Autores Tópico(s)Education Pedagogy and Practices
ResumoSe você estiver tentado a devorar os gaps tecnocientíficos que nos rodeiam com alguma pedagogia da esperança, e se alguém mais arrogante mandar você esperar sentado ou tomar banho, deixo aqui uma sugestão antropofágica: espere sentado na escultura “Depois do Banho”, esculpida em pedra-sabão pelo artista sueco Pye Engström, localizada em Estocolmo na Suécia. Nesta escultura, um enigmático e controverso sofá, “so far way”, o educador brasileiro Paulo Freire é representado sentado ao lado da jornalista e educadora sexual norueguesa-sueca Elise Ottesen-Jensen, da autora e debatedora pública sueca Sara Lidman, do líder comunista chinês Mao Tsé-Tung, da acadêmica americana, ativista de direitos humanos e feminista Angela Davis, do acadêmico e ambientalista sueco-americano Georg Borgström e do poeta, diplomata e político chileno Pablo Neruda. Puxando o Bispo Sardinha para o nosso lado, Chico César, em estado de poesia terapêutica, exaltou nosso maior inventor: Alberto Santos Dummond foi papai da aviação, pairando entre o homem e deus, um anjo que ascendeu entre o chão mais chã e o céu, para ver o que é bom, subiu ao céu num avião de papel, pilotando só com uma mão, com a outra dando adeus.
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