Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

ARQUITETURA E EVOLUÇÃO DEPOSICIONAL DA SUCESSÃO SEDIMENTAR PLEISTOCENO TARDIO-HOLOCENO (ÚLTIMOS ~20 Ka) DA BAÍA DE SEPETIBA (RJ)

2020; Volume: 39; Issue: 03 Linguagem: Português

10.5016/geociencias.v39i03.14366

ISSN

1980-900X

Autores

António Tadeu dos Reis, Guilherme Amendola, Tatiana Pinheiro Dadalto, Cleverson Guizan Silva, Raiane Tardin Poço, Josefa Varela Guerra, Maria Virgínia Alves Martins, Renata Cardia Rebouças, Christian Gorini, Marina Rabineau,

Tópico(s)

Geological and Geophysical Studies

Resumo

A baía de Sepetiba, localizada na costa oeste fluminense, consiste de um embaiamento onde predominam condições estuarinas com contato limitado ao oceano aberto, devido à presença da restinga da Marambaia - uma ilha-barreira de ~40 km de comprimento. O presente estudo visa o detalhamento da evolução estratigráfica do preenchimento sedimentar da baía, baseado na análise de ~ 800 km de linhas sísmicas de alta resolução, correlacionada a dados de datação de horizonte sísmico na plataforma continental (14C AMS) e de estágios de evolução da restinga da Marambaia (14C AMS/LOE). A integração dos resultados revelou a existência das unidades U2-U5 - uma sucessão sedimentar transgressiva e de mar alto de até ~30 m de espessura, que testemunha a implantação de um sistema estuarino aberto na região em direta conexão com o mar (deposição de U2), que evoluiu para condições estuarinas progressivamente mais isoladas (deposição das unidades U3 e U4) até atingir uma configuração de ambiente estuarino de baixa energia sem conexão direta com o mar (deposição da unidade U5), similar às condições do sistema deposicional atual. Os diferentes ambientes estuarinos, revelados pela fácies sísmicas das unidades U2-U5, estão diretamente correlacionados às diferentes fases de construção e/ou fechamento da restinga da Marambaia. Palavras-chave: Deposição transgressiva; Paleosistema estuarino; Transgressão Pleistoceno Tardio-Holoceno.

Referência(s)