Artigo Acesso aberto

A poda de árvores (na Cidade do Rio de Janeiro) sob o olhar da limpeza urbana

2020; Linguagem: Português

10.5151/nutau2020-11

ISSN

2318-6968

Autores

José Henrique Penido Monteiro,

Tópico(s)

Environmental Sustainability and Education

Resumo

Expõe o problema da poda sob o olhar da gestão dos resíduos, ou seja, do ponto de vista de uma instituição responsável pela limpeza urbana de uma grande cidade. No Rio de Janeiro temos mais de 600.000 árvores “públicas”, e sua poda e remoção de galhos e raizeiros de árvores tombadas por força de fortes ventos ou mesmo por degradação do indivíduo é um imenso trabalho que poucos imaginam existir. São necessárias equipes de profissionais treinados e formados, além de muito equipamentos. Além disso, nas instituições públicas, é inimaginável a pressão política, que se sofre principalmente por parte de vereadores, para que o órgão responsável pela poda atenda a seus pedidos com prioridade. Este atendimento é uma inestimável moeda de troca política, poucos sabem disso. E como é difícil atender a todas as demandas. Uns querem que se podem as árvores deixando só o tronco, outros não querem que se toquem nos vegetais. Enfim, uma exigente e cara atividade sobre a qual posso discorrer no tempo que terei no congresso. Digamos que é uma visão nada muito científica nem botânica, mais pragmática, que inclui ainda os melhores usos que a COMLURB tenta dar aos resíduos: compostagem, combustível para cerâmicas, biometanização, confecção de móveis públicos etc.

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